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SÉRIE: O que é a Igreja? – INTRODUÇÃO

SÉRIE: O que é a Igreja? – INTRODUÇÃO

Em dias trabalhosos por causa das muitas heresias (1 Timóteo 4:1; 2 Pedro 2:1) e cheios de escândalos muitos estão confusos em relação à Igreja do Senhor. Mas as heresias e os escândalos não deveriam ser motivos de surpresa para nós. Pois, Jesus Cristo já nos alertou acerca disso: “Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual vem o escândalo!” (Mateus 18:7)

Um indivíduo confuso e revoltado então protesta, gritando a plenos pulmões:

EU SOU A IGREJA! – lamento te informar, mas VOCÊ sozinho NÃO É A IGREJA. Eu e você não passamos de simples MEMBROS do Corpo (não somos o Corpo sozinho). Na Casa de Deus (1 Timóteo 3:15) somos apenas UMA PEDRINHA que, unidos uns aos outros formamos uma das milhares de paredes nesse grande Edifício de Deus! (ver 1 Coríntios 3:9; Efésios 2:21,22).

A Igreja é formada por judeus convertidos e gentios convertidos (Atos 11:1,18-20; Efésios 2:13-22) e passam a ser identificados com o Senhor sendo chamados de cristãos: “Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos.” (Atos 11:26). Antioquia, antiga capital da Síria fazia parte do império romano, mas sua culura era tipicamente grego-helenista. Portanto, em língua grega os discípulos foram chamados de “cristãos”, associando-os ao “Cristo” que é o equivalente grego para “Messias” em hebraico.

A Igreja é a reunião dos crentes em nome do Senhor Jesus Cristo afim de glorificá-Lo. Essa reunião pode ser em qualquer lugar. Numa casa (Romanos 16:5; 1 Coríntios 16:19; Colossenses 4:15; Filemom 1:2); podemos nos reunir numa praça, na praia, na beira do rio (Atos 16:13); num salão (Atos 1:13,14; 2:1; 46), etc. O que importa não é onde, o local (João 4:20-24) e sim em Nome de quem estão reunidos (Mateus 18:20).

E, cada pedra nesse Edifício, cada fruto nessa Lavoura, cada membro nesse Corpo, cada irmão na Igreja deve exercer sua função com finalidade de trazer proveito aos demais:

“Que fazer, então, irmãos? Quando vocês se reúnem, um tem um salmo, outro tem um ensino, este traz uma revelação, aquele fala em línguas, e ainda outro faz a interpretação. Que tudo seja feito para edificação.” (1 Coríntios 14:26)

Certamente você já ouviu falar que a Igreja é a Casa de Deus. E, quando falamos de Igreja como Casa de Deus, não estamos falando de prédios, mas falamos da congregação, da reunião dos santos em Nome de Jesus Cristo.

Salomão tinha plena consciência disso. Ele demonstra que sabia muito bem disso quando construiu o Templo, orou e dizendo:

“— Mas será que, de fato, Deus poderia habitar na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus não te podem conter, muito menos este templo que eu edifiquei.” (1 Reis 8:27; ver 2Crônicas 2:6; 6:18; Isaías 66:1) isso não foi uma “novidade” revelada no Novo Testamento, foi apenas confirmada (Atos 7:48-49; 17:24).

A Igreja é assim, a Casa de Deus e a Coluna da Verdade: “Mas, se eu demorar, você saberá como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e fundamento da verdade.” (1 Timóteo 3:15)

Mas o mais impressionante é que muitos se esqueceram de que a Igreja É a Coluna e Fundamento da Verdade!

A sociedade entraria em colapso se todo engano e mentira não tivesse um contraponto.

Por isso, a Igreja exerce duas funções básicas: Coluna e Fundamento. O fundamento são as bases, os alicerces de uma construção e as colunas dão sustentação para as paredes e teto. É a partir daqui que toda a construção se inicia e fica firme.

Mas, de que construção estamos falando afinal?

Estamos falando da construção de uma consciência real acerca do propósito de Deus com os homens.

Enquanto o inimigo trabalha com sua engenharia social para construir suas fortalezas ideológicas, a Igreja de Cristo deve se ocupar em destruir esses raciocínios diabólicos e mentirosos que levam os homens à desobediência e conflitos contra Deus, afim de estabelecer a verdade construindo assim a Igreja de Deus por meio do “Evangelho da paz” (ver Atos 10:36; Efésios 6:15).

“Porque as armas da nossa luta não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruir fortalezas. Destruímos raciocínios falaciosos e toda arrogância que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento à obediência de Cristo.” (2 Coríntios 10:4,5)

Em uma sociedade que rejeita a verdade absoluta e que promove uma seletiva “tolerância” a qualquer discurso, desde que não seja a Palavra de Deus.

Isso fica evidenciado nas palavras de Pilatos: “Pilatos perguntou: — O que é a verdade?” (João 18:38)

Coitado de Pilatos… Achando-se inteligente e perspicaz em sua posição de autoridade estava cego. Bem ali, de pé, diante da Verdade, mas não conseguia enxergá-La.

Pouco tempo antes, o Senhor havia se revelado aos seus discípulos como a Verdade absoluta: “Jesus respondeu: — Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (João 14:6)

E por que Jesus se manifestou como a Verdade aos seus discípulos mas não disse isso a Pilatos quando interrogado? Logo após Ele se revelar como a Verdade absoluta, Jesus disse aos seus discípulos: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele.” (João 14:21)

Cristo é a Verdade e quem rejeita a verdade rejeita a Deus e assim acaba aderindo ao diabo que “é mentiroso e pai da mentira.” (João 8:44) e usará de todas as formas até lançar a verdade por terra (ver Daniel 8:12).

Paulo questiona as Igrejas da Galácia (Gálatas 1:2), que haviam acreditado em mentiras judaizantes: “Será que, por dizer a verdade, me tornei inimigo de vocês?” (Gálatas 4:16)

Agora, o apóstolo precisava novamente fazer o trabalho evangelístico entre eles: “meus filhos, por quem, de novo, estou sofrendo as dores de parto, até que Cristo seja formado em vocês.” (Gálatas 4:19)

A Igreja precisa apoiar e se posicionar a favor da verdade divina: “Porque nada podemos contra a verdade, senão a favor da verdade.” (2 Coríntios 13:8)

Por isso, a Igreja precisa voltar a ser o arauto de Deus e atalaia (Ezequiel 33:1-11) contra o relativismo moral e espiritual e proclamar a Verdade, a única verdade: Jesus Cristo e seus mandamentos! (ver João 14:21)

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Escrito por
Pr. Felipe Morais
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