Estamos vivendo em um tempo que muitos que se diziam cristãos estão se apostatando da fé e seguindo a teologia liberal. Sejam pessoas famosas do meio evangélico, ou pessoas anônimas, em todos os meios temos muitos se alimentando de heresias e rejeitando a Palavra pura e genuína de Deus.
Algo em comum que esses falsos irmãos têm são os seguidores, que vivem em apostasia não fizeram discípulos de Cristo, mas sim fãs cegos, que os idolatram por serem amantes do mundo como seus mestres.
Não se enganem irmãos, não caiam nessa falácia, pois a roupagem de amor que esses ministros de satanás trazem está disfarçada, por dentro são sepulcros caiados, amantes dos prazeres desse mundo caído, e escravos do pecado, e querem mudar tudo para poder encaixar suas vidas errôneas em um falso evangelho inclusivo.
A “igreja” inclusiva aceita tudo, e resume tudo no amor, como se o amor não fosse leal a justiça. Podem construir templos exclusivos para teologia liberal, hiper graça, e todas as heresias que querem propagar, mas lembrem-se que o dono da igreja é cristo, as leis não mudaram, o Evangelho é o mesmo, e os princípios antes estabelecidos estão intactos na prerrogativa divina.
Mentir para si mesmo se sentindo incluído numa igreja liberal, não significa nada, pois a inclusão na igreja de Cristo imaculada e invisível, é o que está em conta, os livros serão abertos (Ap. 20:12), nossas obras expostas, e até nossos pensamentos e intenções serão revelados (Rm 2:16).
A bíblia não precisa ser atualizada irmãos, nem precisa ter termos redefinidos, o pecado continua sendo pecado, sem exceções, o falso amor dessas pessoas não podem ser usado para enganar tão fácil assim. Pois, a Bíblia já alerta sobre isso, e é necessário, termos ciência. Veja alguns fatos bíblicos que expõem a vergonha desses filhos das trevas:
Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, (2Tm : 4)
Esse versículo fala sobre os falsos cristãos, com aparência de ovelha, mas são lobos, eles demonstram externamente serem amigos de Deus, mas ocultamente são amantes do pecado.
Também vemos o Senhor Jesus falando que o amor de muitos se esfriará com o aumento da iniquidade (Mt 24:12).
Se o pecado aumenta, o verdadeiro amor diminui, pois, o amor verdadeiro é obedecer aos princípios da palavra de Deus (1Jo5:3), o amor vem acompanhado da responsabilidade de dizer a verdade a um irmão perdido, e Deus se alegra com isso (Ez 3:18-21).
Então irmãos, não caiam nessa heresia dos últimos tempos, pois esse ensinamento é carnal, satânico e destrutivo.
No Novo Testamento encontramos muitas vezes o uso da palavra heresia, porém aplicado em contextos diferentes. Assim, derivado do significado original, “escolha”, a palavra heresia passou a designar alguns conceitos mais específicos.
Em Atos, por exemplo, a palavra heresia é utilizada para se referir aos saduceus (At 5:17), aos fariseus (At 15:5; 26:5) e até aos cristãos (At 24:5,14; 28:22). Nestes exemplos, a palavra heresia está sendo utilizada para designar um modo de pensar sustentado por um grupo religioso.
Em 1 Coríntios 11:19, Paulo aplica a palavra heresia para se referir a partidos que apareceram no meio da Igreja, gerando divisões. Essa categoria de comportamento foi refutado pelo apóstolo em Gálatas 5:20 como uma obra da carne.
Pedro, em sua segunda epístola, aplica a palavra heresia para se referir a um desvio da doutrina do verdadeiro Evangelho, ou seja, onde ocorre a negação das verdades bíblicas reveladas (2Pe 2:10).
Ao longo da História a Igreja sempre precisou lutar contra as heresias que surgiam para tentar perverter as Escrituras. Veja as principais doutrinas bíblicas:
A inspiração das Escrituras: a Bíblia é a Palavra de Deus, inerrante e infalível.
Doutrina da Trindade: há um só Deus que subsiste em três pessoas, Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.
Divindade de Jesus Cristo: Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Expiação na cruz: a morte de Cristo foi para expiar os pecados de seu povo.
Ressurreição: a ressurreição de Cristo foi real e literal, ou seja, ele ressuscitou fisicamente.
Justificação: a justificação se dá exclusivamente pela fé em Jesus, ou seja, não, há qualquer influência de obras e méritos humanos.
Segunda vinda de Cristo: Cristo voltará para buscar o seu povo e julgará os vivos e os mortos. Aqui se inclui também as verdades bíblicas a respeito da condenação eterna dos ímpios no inferno e a bem-aventurança eterna dos santos no novo céu e nova terra.
Estes são os pontos principais, e qualquer desvio deste padrão que constitui o centro do cristianismo histórico deve ser identificado como uma heresia. As demais coisas são divergências teológicas sobre os pontos secundários que não ferem os princípios básicos da nossa fé.
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