Esse capítulo começa falando sobre a necessidade de prover azeite para as lâmpadas do castiçal (Lv 24.1-4). Os israelitas deveriam trazer ao Tabernáculo o azeite batido puro de oliveira para que as lâmpadas ficassem acesas continuamente. Era um estatuto perpétuo a tarefa de Arão, como Sumo-Sacerdote, cuidar da manutenção das luzes.
Logo em seguida temos as informações sobre “os pães da proposição na mesa do Senhor” (Lv 24.5-9). Era para serem feitos 12 pães, que representariam as 12 tribos de Israel. Feitos da melhor farinha e organizados em 2 fileiras de 6 pães. Cada fileira deveria conter também incenso puro, que seria posteriormente oferecido como porção memorial. Todos os sábados esses pães deveriam ser trocados, comidos em um lugar santo e os novos organizados em suas fileiras. Esse trabalho sacerdotal era considerado uma “aliança perpétua” (v.8) e um “estatuto perpétuo” (v.9).
- Você pode ver mais sobre esses dois temas no estudo abaixo: O Sábado era para ser “perpétuo”, o que seria isso?
Outra parte desse capítulo nos fala sobre o primeiro pecado de blasfêmia registrado nas Escrituras e sua punição (Lv 24.10-23).
Dois homens brigaram no arraial e um dos homens blasfemou contra o nome do Senhor e o amaldiçoou. Esse homem era filho de um egípcio, mas sua mãe era uma israelita da tribo de Dan (sig. “juiz”). Ela se chamava Selomite (sig. “pacífica”), filha de Dibri (sig. “minha palavra).
Apesar de terem conhecimento do mandamento que proibia o gravíssimo pecado de blasfêmia, os israelitas ainda não sabiam qual seria a punição para tal abominação. Por isso, resolveram prender o homem na prisão até que o Senhor revelasse sua sentença.
O Senhor mandou levar o homem para fora do arraial e que todos os que ouviram a blasfêmia colocassem as mãos sobre a cabeça dele. Após isso, toda a congregação deveria apedrejá-lo. Assim, ficou estabelecido que o pecado de blasfêmia deveria ser punido com a pena de morte por apedrejamento: Êx 21.17; 22.28; Lv 20.9; 24.14-16,23.
É exatamente por essa lei que os judeus tentaram por várias vezes apedrejar a Jesus Cristo, alegando que Ele teria blasfemado contra o Senhor dizendo-se igual a Ele: (Mc 14.61-65; Jo 5.18; 8.58,59; 10.30-33; 19.7). Embora a regra fosse legítima, houveram várias acusações falsas contra Estêvão, que foi vítima da aplicação irregular dessa lei: (At 6.10-15; 7.54-60).
Aqui se encontra a famosa “lei de Talião” (Lv 24.19-22), mais conhecida como “olho por olho”. Essa lei buscava equidade para reparação do dano (Êx 21.22-25; Dt 19.21).
No Novo Testamento, Jesus Cristo fala sobre essa lei e diz:
— Vocês ouviram o que foi dito: “Olho por olho, dente por dente.” Eu, porém, lhes digo: “Não resistam ao perverso. Se alguém lhe der um tapa na face direita, ofereça-lhe também a face esquerda. Se alguém quer processar você e tirar-lhe a túnica, deixe que leve também a capa. Se alguém obrigar você a andar uma milha, vá com ele duas.” – (Mateus 5:38-41)
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