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Por que Ele disse: “não vim de minha própria iniciativa, não, mas ele me enviou.” (João 8:42, 1. João 4:9)

Por que Ele disse: “não vim de minha própria iniciativa, não, mas ele me enviou.” (João 8:42, 1. João 4:9)

Esse é o 2º Artigo da série – Respondendo aos questionamentos das “testemunhas de Jeová”. (veja o 1º Artigo clicando aqui)

Os versos apresentados para tentar negar a divindade de Cristo aqui estão no contexto onde Cristo está debatendo com os judeus  que haviam crido nEle naquele momento (cf. João 8:29-31), mas ainda estavam presos no pecado e se diziam “filhos de Deus” mas que Jesus afirma que enquanto não fossem libertos são “filhos do Diabo”:

Vós fazeis as obras de vosso pai. Disseram-lhe eles: Nós não somos bastardos; temos um pai, que é Deus. Replicou-lhes Jesus: Se Deus fosse, de fato, vosso pai, certamente, me havíeis de amar; porque eu vim de Deus e aqui estou; pois não vim de mim mesmo, mas ele me enviou. Qual a razão por que não compreendeis a minha linguagem? É porque sois incapazes de ouvir a minha palavra. Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. Mas, porque eu digo a verdade, não me credes. (João 8:41-45)

Essa pergunta na verdade não tem lógica alguma, uma vez que o próprio Cristo enviou o Espírito Santo a nós:

“Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim” (João 15:26)

“Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei.” (João 16:7)

Cabe aqui deixar a mesma reflexão que Cristo deixou àqueles judeus na ocasião:

“Qual a razão por que não compreendeis a minha linguagem?” (João 8:43)

Será porque é tão difícil entender que Cristo fala do fato de ser enviado pelo Pai como uma coisa que bastava para os judeus entenderem que sua palavra era verdadeira?

O Filho não passa a existir quando nasce no ventre de Maria. Ele já existia com Deus, o Pai, desde a Eternidade:

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. (João 1:1-2)

Seu envio foi para o nascimento quando “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.” (João 1:14). O propósito do Pai ao enviar seu Filho unigênito ao mundo foi “para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” (João 3:17-18).

Portanto é um erro grotesco querer encontrar alguma tentativa de diminuição de Cristo devido sua obra durante a encarnação do Verbo. Até porque, se o Filho glorificou ao Pai, o Pai também glorificou ao Filho:

Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer; e, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo. (João 17:4-5)

Quando ele saiu, disse Jesus: Agora, foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele; se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará nele mesmo; e glorificá-lo-á imediatamente. (João 13:31-32)

Portanto, Jesus Cristo que é a Verdade (cf. João 1:6) disse que seu propósito era dar testemunho da verdade para ser ouvido pelos que são da verdade:

Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz. (João 18:37)

O próximo verso apresentado é esse:

“Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele.” (1 João 4:9)

Novamente, esse verso não anula a divindade de Cristo pelo fato de o Filho ter sido enviado ao mundo pelo Pai. Muito pelo contrário!

Esse verso confirma sua divindade uma vez que diz que Jesus foi enviado ao mundo “para vivermos por meio dele.” (1 João 4:9)

Nós só vivemos por meio de Jesus Cristo! Ele é a vida (cf. João 11.25,26), já pensou nisso?

É só por meio dEle que temos a Vida Eterna:

“a promessa da vida que está em Cristo Jesus” (2 Timóteo 1:1)

Lembre-se que não basta dizer que tem o Pai e rejeitar o Filho. É necessário ter o Filho para que tenha a Vida. Esse é o testemunho do Pai:

“E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida.” (1 João 5:11,12)

Novamente repetimos para que você tenha a Vida Eterna – “Não é possível ter o Pai sem o Filho”:

“Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho. Todo aquele que nega o Filho, esse não tem o Pai; aquele que confessa o Filho tem igualmente o Pai.” (1 João 2:22-23)

Entenda de uma vez por todas que se você não ama o Filho, não tem o Pai:

“Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.” (João 14:23)

Pare de tentar negar ao Senhor Jesus Cristo, reconheça que sua salvação depende de crer nEle:

Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa. (Atos 16:31)

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Escrito por
Pr. Felipe Morais
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